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By Joselito de Jesus Franco " Koka " - Compartilhando Cultura
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Laranjeiras, minha terra, minha gente
Nasceu em Laranjeiras, Província de Sergipe, a 2 de julho de 1831. Filho do Brigadeiro José Antonio da Fonseca Galvão e sua mulher D. Marianna Clementina de Vasconcellos Galvão. Era irmão do Barão do Rio Apa e do Desembargador Manoel do Nascimento da Fonseca Galvão. Em 23 de setembro de 1843, aos 12 anos de idade, assentou praça voluntária, na Companhia de Caçadores de Montanha. Um ano e quatro meses mais tarde, 8 de fevereiro de 1845, com 14 anos incompletos, ingressou na Escola Militar do largo de São Francisco, e, 6 anos mais tarde, aos 3 de dezembro de 1851, bacharelou-se em Ciências Físicas e Matemáticas, tornando-se, Engenheiro Militar, apresentou-se para servir na guerra contra Ouribe, e, seguiu para o Rio Grande do Sul em janeiro de 1852. Foi membro de diversas comissões militares e científicas e fez todas as Campanhas. Recebeu as medalhas da Campanha do Uruguai, de Buenos Aires, a da Rendição de Uruguayana, a de Paysandú, a do Mérito e Bravura Militar, a Geral da Campanha do Paraguay. Foi Commendador da Imperial Ordem da Rosa, Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, 1870, e Commendador da O. de São Bento de Aviz, 1881, e V. de S.M. a Imperatriz. Seu talento e grande determinação, notabilizaram-no como Astrônomo, Geógrafo, brilhante estrategista e mesmo herói na Guerra do Paraguai. Patrono da Geografia Militar, determinou em cálculos geodésicos (em 1875), o Centro Geográfico da América do Sul - marco existente na Cidade de Cuiaba-MT. Desbravador das Sete Quedas - onde o Rio Paraná salta do planalto para a planície, demarcou (1874) as fronteiras limítrofes com o Paraguai, Serra de Maracajú, a Oeste do então Império Brasileiro. Foi Presidente e Comandante das Armas na Província do Amazonas (1878), Presidente da Província de Mato Grosso (1879), Presidente da Província de Pernambuco (1881), Presidente da Província do Pará (1881), Inspetor das Fortalezas dos Portos do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Sta. Catarina (1883), elevado por D. Pedro II a Visconde (1883), Comandante da Fortaleza de Santa Cruz (Rio de Janeiro), Membro do Conselho de Guerra (1888), Comandante do Arsenal de Guerra da Corte (1889). Foi, ainda, Secretário de Estado dos Negócios da Guerra, do último Gabinete do Império (1889), organizado pelo Visconde de Ouro Preto (7 de junho de 1889), e, ainda, Ministro do Superior Tribunal Militar. Exemplar chefe de família, católico fervoroso, grande patriota e monarquista convicto. Deixou a todos os brasileiros e, em particular, na memória de seus descendentes, inesquecíveis exemplos de dignidade, honradez, honestidade e competência no exercício dos cargos por ele ocupados, bravura e disciplina no cumprimento do dever e fidelidade inabalável à sua Pátria. Na tela a óleo, obra de Pedro Américo, existente no Museu Imperial, em Petrópolis-RJ, denominada a "Batalha de Campo Grande", (16 de agosto de 1869), é retratado o momento no qual, em meio a um incêndio da vegetação rasteira, provocado a mando de López, em sua desabalada fuga ante a derrota fatal. No centro da tela, o Conde D’Eu (no corcel branco) e seu quartel general, se deparam com um grupo de artilheiros paraguaios que tentam proteger a debandada apressada dos vencidos. Na mesma posição, vê-se o Visconde de Maracajú empunhando a espada com a mão direita, e, com a esquerda tentando conter a montaria (corcel branco), que assustada se dirigia perigosamente de encontro à artilharia inimiga. Na manhã do dia 18 de fevereiro de 1909, na Cidade do Rio de Janeiro, faleceu o bravo soldado e Visconde, com 77 anos de idade. No velório, na Igreja de Santa Cruz dos Militares (conforme seu desejo em vida) sua urna foi discretamente coberta com a Bandeira Imperial, a mesma que fora colocada junto ao esquife da Viscondessa, 3 anos antes. De lá saiu o féretro com destino ao Cemitério São João Batista, onde na presença dos filhos e netos foi sepultado no Jazigo Perpétuo da família.
Extraído do Memorial Visconde de Maracajú
Marechal Rufino Enéas Galvão
Francisco Leite de Bittencourt Sampaio (Laranjeiras, 1 de fevereiro de 1834 — Rio de Janeiro, 10 de outubro de 1895), político, jornalista e espírita brasileiro.
Era filho do português Francisco Leite de Bittencourt Sampaio - que lhe era homónimo - e de D. Maria de Sant'Ana Leite Sampaio.
Iniciou o curso jurídico na Faculdade de Recife, concluindo-o na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo[1].
Homem público de grande projeção ao tempo do Império, foi presidente da então província do Espírito Santo e diretor da Biblioteca Nacional.
Foi membro fundador da Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade (Rio de Janeiro, 23 de março de 1876), mais tarde denominada Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade (1879).
Desgostoso com a situação na Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade, a 21 de março de 1880 um grupo de dissidentes, entre os quais estavam Bittencourt Sampaio, Antônio Luís Sayão e o médium Frederico Júnior, fundaram o Grupo Espírita Fraternidade, sob a presidência de João Gonçalves do Nascimento, notável médium curador. Ainda neste ano, a 15 de julho, Sayão que tentara, sem êxito, recompor a antiga Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade, fundou, com Frederico Júnior, João Gonçalves do Nascimento, Bittencourt Sampaio e outros, o Grupo dos Humildes, mais conhecido como "Grupo do Sayão" que, numa primeira fase, durante perto de um ano, realizou proveitosas reuniões. Mais tarde o grupo denominou-se "Grupo Ismael" e se integrou na Federação Espírita Brasileira, onde existe até os nossos dias[2].
Publicou várias obras, dentre elas "Jesus perante a Cristandade" e "De Jesus para a Criança", esta última constituída por poemas de elevado cunho moral.
Destacou-se ainda como médium receitista, ou seja, receitava homeopatia sob inspiração mediúnica.
Cândido Aragonez
Cândido Aragonez de Faria nasceu em Laranjeiras-SE em 12 de dezembro de 1849 e morreu em Paris em 17 de dezembro de 1911. Esta seria mais uma história de imigrante se ele não fosse o criador do primeiro cartaz de propaganda de um filmeo “Les Victimes de l’ Alcoolisme”, inspirado na obra de Émile Zola.
Cândido de Faria, como ficou conhecido, estudou na Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, mudou-se para Porto Alegre em 1878 e depois, emigrou para a França, onde seguiu carreira em desenho e até hoje é reconhecido internacionalmente como ilustrador, chargista e caricaturista. Seus cartazes para filmes têm como base seu desenho realista, predominantemente em tom pastel, como por exemplo: Cléopátre, cartaz de cinema da casa Pathé; e, Le Voleur Mondain, cartaz de cinema da casa Pathé.
24 de junho de 1860, Laranjeiras, Sergipe (Brasil)
13 de abril de 1934, Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
João Batista Ribeiro de Andrade Fernandes fez os primeiros estudos na cidade natal e no Ateneu de Sergipe, em Aracaju, seguindo em 1880 para a Bahia, onde cursou o primeiro ano da Faculdade de Medicina de Salvador.
Abandonou os estudos para se fixar no Rio de Janeiro, dedicando-se ao jornalismo e ao magistério particular. Em 1881, começou a trabalhar no jornal O Globo, que então se inaugurava sob a direção de Quintino Bocaiúva.
Em 1885, prestou concurso para o cargo de oficial da secretaria da Biblioteca Nacional, classificando-se em primeiro lugar. Em 1887, submeteu-se novamente a concurso para a cadeira de português do Colégio Pedro 2º, com a tese "Morfologia e colocação de pronomes". Embora aprovado, só três anos depois foi nomeado, mas a cadeira que lhe coube foi a de história universal e especialmente do Brasil. Tomou posse em 1890.
Em 1895 realizou a sua primeira viagem à Europa, em missão oficial, como representante do Brasil no Congresso de Propriedade Literária, realizado em Dresden. Permaneceu um ano na Alemanha. No ano seguinte, participou do Congresso de Catálogo das Ciências, promovido pela Royal Society, em Londres.
Retornou à Europa em 1901, como assessor da delegação sob a presidência de Joaquim Nabuco, encarregada das negociações do litígio anglo-brasileiro na questão da Guiana.
Em 1914, seguiu pela última vez para a Europa, onde pretendia fixar residência definitivamente, estabelecendo-se na Suíça. Para isso, vendeu em leilão tudo que possuía, inclusive sua biblioteca. A eclosão da Primeira Guerra Mundial forçou-o, entretanto, a regressar ao Brasil.
João Ribeiro não esteve entre os fundadores da Academia Brasileira de Letras (1896), por estar na ocasião residindo na Europa. Mas foi eleito na primeira vaga, quando do falecimento de Luís Guimarães Júnior (1898). Foi recebido por José Veríssimo.
Professor de curso secundário, João Ribeiro escreveu numerosas obras didáticas, gramáticas, antologias e compêndios, das quais se destacam a "Seleta clássica" (1905) e sua "História do Brasil" (1900), modelo de concisão, uma das mais lúcidas interpretações do complexo nacional, sobretudo no período colonial, assinalando a contribuição do índio e do negro na formação brasileira, até então menosprezada.
Como filólogo, destacam-se ainda: "Dicionário gramatical", "Estudos filológicos", "Frases feitas" e "Curiosidades verbais". Merece menção muito especial o estudo "A língua nacional", marcando as diferenciações entre o português do Brasil e o português de Portugal.
Outro aspecto de sua obra é a feição humanística. Desses ensaios, os mais importantes são "Páginas de estética", "O Fabordão", "Notas de um estudante", "Colméia" e "Cartas devolvidas". Deve-se ainda a João Ribeiro valiosa contribuição para o estudo do folclore, nas conferências que reuniu sob o título "O folclore, estudos de literatura popular".
Poeta sem nenhum realce especial, deixou contudo uma coletânea admirável de contos, "Floresta de exemplos", de 1931. Foi também o tradutor de "Cuore" ("Coração"), de Edmondo De Amicis, que na década de 1930 já chegara à 40ª edição em língua portuguesa.
Da vasta obra de João Ribeiro, compilada por Múcio Leão, a relação de uma edição completa compreenderia nada menos de 57 volumes. Destes, poucos foram publicados. Os volumes de crítica literária, por exemplo, versam sobre um período de cerca de quarenta anos de atividade jornalística, desde os romances de Machado de Assis e Lima Barreto aos primeiros livros de Gilberto Freyre e José Lins do Rego.
*Extraído do Site UOL Biografias
Horácio Pinto da Hora (Laranjeiras, 1853 — Paris, 1890) foi um pintor brasileiro, e um dos mais destacados representantes da pintura do Romantismo.
Passou a infância em Laranjeiras, interior de Sergipe, onde iniciou seus trabalhos artísticos. Ganhou uma bolsa de estudos na Europa, permanecendo durante seis anos na Escola de Belas Artes da França.
Retornou ao Brasil em 1881 e tentou viver de sua arte em Sergipe, mas as condições provincianas desfavoráveis o impediram. Retornou a Paris em 1884, onde morreu na miséria em 1890, com apenas 37 anos.
Principais obras
Deixou um conjunto de mais de 300 obras, entre as quais se destacam Peri e Ceci, Miséria e Caridade, Quitanta em Paris, Auto-retrato, Marquesa de Catumbi, Interior de um quarto em Paris, Rua Laffayette e Capitão Hora.
*Extraído do Site Wikipédia
Cônego Philadelfo Oliveira
Philadelfo Jônatas de Oliveira nasceu na cidade de Laranjeiras, interior de Sergipe, em 15 de janeiro de 1879. Estudou as primeiras letras em sua terra natal, transferindo-se para o Ateneu em Aracaju, onde fez os estudos secundários, mudando-se para Salvador para concluir os preparatórios no Seminário Santa Tereza, iniciando o curso teológico, concluído em 21 de de dezembro de 1901, no Seminário de Olinda, com sua solene ordenação, sob as vistas do padre Luiz Raimundo da Silva Brito, Vigário de Laranjeiras. Em 12 de janeiro de 1912 deixou o Recife para cantar sua Missa Nova , na Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Laranjeiras, cumprindo uma promessa.
Professor, nomeado em 1902 para reger as Cadeiras de Português, Francês e Aritmética, em Laranjeiras, permanecendo até o final e 1904. Jornalista, colaborou em diversos jornais. Orador, integrou a Academia Sergipana de Letras como um dos seus fundadores, ocupando a cadeira 31.
Como pároco de Laranjeiras esforçou-se para manter a tradição religiosa, abriu as igrejas para os folguedos populares, e segundo a memória local batizou cerca de 30 mil pessoas.
Philadelfo Jônatas de Oliveira morreu em Laranjeiras, pobre e velho, em 1972, aos 93 anos.
*Extraído do livro Registro dos Fatos Históricos de Laranjeiras 2ª edição
Secretaria de Estado da Cultura
Sergipe 2005
Eufrozina Amélia Guimarães - Nasceu em Laranjeiras, em dezembro de 1872. Foi nomeada professora pública em 1896. Em julho de 1904, fundou a Escola Laranjeirense. Aprendeu música e tocou no órgão da matriz. Dominou o português, aritmética, geografia, história, francês, esperanto e fez teatro.
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